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Ensino de Sociologia na Educação Básica: Desafios políticos e metodológicos
Karla Danielle Da Silva Souza y Fernando Francelino Lopes Júnior.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
A atual conjuntura no Brasil e na América Latina e Caribe é marcada por conflitos de ordens política, econômica e social. Sob domínio de uma lógica financeira em constantes turbulências, nota-se um cenário de disputa entre distintos campos políticos: forças conservadoras versus forças progressistas. Diante desse contexto, as Ciências Sociais acabam sendo afetadas por tais mudanças estruturais, implicadas em concepções de governo que desencadeiam ações políticas, como por exemplo, no Brasil a possibilidade de nova retirada da disciplina escolar Sociologia do Ensino Médio. Tal alteração também pressupõe mudanças nos cursos de formação superior, visto que, havendo à exclusão, acarretaria em ausência ou diminuição de vagas no mercado de trabalho e, portanto, elimina-se a necessidade de formar profissionais de determinada área. No caso específico do Brasil, nota-se que a educação sempre ocupou um lugar secundário no que diz respeito aos investimentos e ao reconhecimento social. Nesse mesmo contexto, percebemos uma história marcada por uma explícita divisão de classes e, por conseguinte, dois modelos de educação correspondente a cada uma delas. Os cursos de formação de professores de Sociologia no Brasil têm se configurado sob uma ótica da tradição teórica e bacharelesca e, desse modo, implicado em barreiras metodológicas quanto à transposição de conteúdos para o nível do Ensino Secundário. Assim, com este trabalho, propomos apresentar uma reflexão acerca da necessidade de problematizar estratégias de ensino diante dos objetivos da Educação Básica. Para isso, utilizamos documentos oficiais e estruturais das principais instituições formadoras de docentes da área, bem como, contamos com importantes referenciais que têm produzido relevante arcabouço teórico, entre eles, destacamos: Almeida (2012), Cambi (1999), Candido (2006), Cardoso e Falleto (2004), Chevallard (1988), Costilla (2005), Fernandes (1975, 1995, 2004), Foucault (1975), Freire (1987), Lander (2000), Liedke Filho (2005), Lima (2014), Menezes (2009), Mignolo (2008a, 2008b), Segrera (2005), Moraes (2011), Moreira e Candau (2008), Morin (2013a, 2013b), Oliveira (2015), Schwartzman (1989), Santos (2002, 2008), Santos (2012), Serres (2013), Souza (2006), Tardif (2002) e Wallerstein (1996, 1998). Esse trabalho tem sido resultado de nossa pesquisa de mestrado sobre a efetividade da formação docente do curso de licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) na prática docente na escola secundária. Nossas reflexões até o presente momento sinalizam para uma supervalorização da formação teórica em detrimento da prática. Ademais, é possível indicar um contexto em efervescência política, na América Latina e Caribe, que desencadeia outras dificuldades e implicações no que diz respeito ao Ensino de Sociologia na Educação Básica.
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