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Hannah Arendt e a crise na educação: implicações sobre a ideia de uma educação republicana
Izaquiel Arruda Siqueira.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
RESUMO: Este trabalho integra a pesquisa de Mestrado, em andamento, vinculada ao núcleo de Subjetividades Coletivas, Movimentos Sociais e Educação Popular do Programa de Pós-graduação em Educação da UFPE – Brasil. Neste, tomamos como ponto de partida a seguinte questão: quais as contribuições do pensamento da filósofa Hannah Arendt para a compreensão de uma escola republicana no Brasil? Assim, elencamos como objetivo geral: compreender a crise política no mundo moderno que atingiu a educação, da qual fala Arendt e, desse modo, suas implicações sobre a ideia de educação republicana. E como específicos: 1. Analisar o conceito de mundo para Arendt; 2. Refletir sobre a ideia de vita activa; 3. Refletir sobre uma educação que cultive a cidadania do mundo, por amor ao mundo, ou seja, uma efetiva educação republicana. Sabemos que até os dias de hoje não temos uma educação republicana, mesmo que pública (BRAYNER, 2008). E esta educação que temos é sustentada pela falsa ideia de soberania popular, onde o processo de exclusão é reproduzido de forma latente. Contudo, é por meio das capacidades republicanas e democráticas que as atividades do falar, do pensar e o julgar – atividades caras a Hannah Arendt – podem ser asseguradas, sobretudo no processo educacional. Assim sendo, este estudo se caracteriza como bibliográfico, partindo do pensamento político-filosófico arendtiano (ARENDT, 1989, 2008, 2009, 2013, 2014), como também de outros teóricos que pensaram tal problemática (ALMEIDA, 2011; BIGNOTTO e MORAES 2001; DUARTE, 2000; LAFER, 2003). Para o aprofundamento dos desdobramentos de uma escola pautada numa educação republicana, apresentamos os seguintes teóricos: BRAYNER (2008), BUARQUE (2011), LOMBARDI (2005). Quanto à metodologia, o trabalho faz a opção pelo método indutivo, que consiste em partir da observação de fatos para se chegar à uma conclusão geral (ANDRADE, 2005). Os estudos já desenvolvidos sobre a teoria política-filosófica arendtiana a respeito da educação possibilitam formular algumas hipóteses de resultados esperados para esta análise: a) Há uma transformação geral dos papéis de professores e alunos, como também, de uma instrumentalização da educação por parte dos governos; b) Subsiste uma impotência quanto à autoridade escolar, onde os alunos/as querem impor à escola um ritmo de não comprometimento com a construção e assimilação dos saberes; c) O regozijo dos governos pelos resultados de reformas que não passam do plano estatístico em detrimento de qualquer senso mínimo, ainda que problematizável, da qualidade da educação. PALVARAS-CHAVE: Crise na educação. Educação republicana. Hannah Arendt.
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