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Utilização de veículos de tração animal na cidade: um estudo sobre o perfil dos carroceiros da cidade de João Pessoa
Daniela Santa Rosa Rodrigues.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
Atualmente, a utilização dos veículos de tração animal em áreas urbanas é tratada como um problema social que pode ser pensado a partir de quatro pontos. O primeiro está relacionado à disputa por espaço nas vias de tráfego, o que ocasiona muitos acidentes. O segundo relaciona-se à questão de saúde pública, com o uso de animais doentes e mal alimentados, culminando em um conflito com ativistas e com ONG’s de proteção dos direitos dos animais, que lutam pelo fim desse tipo de transporte. O terceiro ponto, diz respeito aos transtornos ambientais – fatores positivos, relacionados à reciclagem e reutilização de objetos descartados; e negativos, com a falta de fiscalização sanitária. O quarto ponto é o próprio carroceiro, excluído socialmente, usa a carroça para transportar pequenas mudanças, material de construção, material reciclável e etc. Nesse sentido, o presente trabalho é fruto da pesquisa de mestrado em andamento e tem como objetivo o estudo sobre a presença e perfil dos carroceiros na cidade de João Pessoa, que são os trabalhadores informais, que utilizam a carroça como forma de subsistência. Castells (1979) atenta para o entendimento do processo de exclusão sócio-espacial, onde se nota cidadãos incluídos e excluídos. Nesse caso, o cidadão incluído seria aquele privilegiado, que tem acesso à serviços básicos e renda para manutenção da vida, e o cidadão excluídos não tem acesso à esses serviços, estando a margem da sociedade por não ter sido incluído no projeto modernizador da sociedade brasileira. É importante pensar na existência da segregação sócio-espacial com a apropriação irregular do território e consequentemente com a ampliação e exclusão da periferia urbana, acarretando no aumento do trabalho informal, além de condições precárias para o exercício da atividade, como é o caso do carroceiro e catadores. Além disso, a próprio trabalho, traduzindo na atividade prática e cotidiana do carroceiro e do catador o torna um sujeito paradoxal, pois ele é incluído ao ter um trabalho, mas excluído pelo tipo de trabalho que realiza: trabalho precário, realizado em condições inadequadas, com alto grau de periculosidade e insalubridade. Durante o desenvolvimento da pesquisa está sendo utilizado o método qualitativo para obtenção da análise de dados, com a pesquisa de campo e aplicação de questionários junto aos carroceiros, que serão alinhados com o aporte teórico da Sociologia Urbana e da Sociologia do Trabalho.
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