Atención

Búsqueda avanzada
Buscar en:   Desde:
Questões jurídicas, éticas e políticas da sociedade de controle
Martinez Vinício.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
De modo específico, trata-se de demonstrar que as interfaces que permeiam o mundo real/virtual não são boas, nem más, nem neutras; mas, sobretudo, políticas. Desse modo, as relações éticas (ou não) e jurídicas – legítimas ou não – seguem o mesmo curso. Nem toda legislação será protetiva da liberdade que se requer à Internet, por exemplo. As relações sociais (Ética) não estão avessas aos avanços do Poder Econômico, em outro caso. As relações políticas, por sua vez, tanto expressam a autonomia e a livre organização dos usuários, como temos nas redes sociais, quanto se prestam ao fascismo cultural que se apodera do senso comum no século XXI – ou quedam inertes ao Poder Judiciário que desconhece a tecnicidade envolvida: criptografia. Sob esse prisma, desenvolvem-se institutos jurídicos igualmente ameaçadores ou repressivos à liberdade de fruição da comunicação ampliada pelas tecnologias interativas. Politicamente, avizinha-se um tipo de Estado de Emergência Natural, em que a liberdade é cedida frente à “suposta” necessidade de segurança, invasão da privacidade e da intimidade, controle societal. No conjunto, apresentam-se mais claramente os contornos definidos no século XX, por Deleuze (1992), de uma “sociedade de controle”. Os aspectos, pode-se dizer negativos, avultam-se – como visto nas várias tentativas de ataques ao Marco Civil da Internet – e, por isso, recebem uma atenção e alertas maiores.
Texto completo
Creative Commons
Esta obra está bajo una licencia de Creative Commons.
Para ver una copia de esta licencia, visite https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.es.