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Institutos Federais, Serviço Social e Formação Humana: Dialogos possíveis no debate da América do Sul
Fillipe Perantoni Fillipe.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
A partir da expansão da política de educação técnica brasileira, que se iniciou nos anos 2000, diversas problematizações surgiram na interlocução com o campo do conhecimento crítico. Quais seriam os limites e possibilidades no intuito de garantir uma perspectiva de formação humana nessas instituições? Considerando a relação entre educação e trabalho, não seriam, os IF´s (Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia), espaços fundamentais na construção de direções políticas críticas no bojo da conjuntura de flexibilização/precarização do mundo do trabalho? Para além dessas questões, a intervenção de alguns profissionais, até então distantes tradicionalmente da área da educação, surge como um elemento novo na organização dos trabalhadores, como médicos, dentistas, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais. No intuito de contribuir nessa discussão, e ainda, dialogar com a política de educação técnica nos países da América do Sul, gostaríamos de apontar quatro elementos, que, posteriormente, serão melhor fundamentados. 1) Com ápice entre os anos 2008 e 2014, o ensino técnico federal viveu profunda transformação. Com alto investimento, foram criados 38 Institutos Federais de Educação, com cerca de 570 unidades em todo país (Fonte disponível na versão original do artigo). A proposta de aliar ensino médio e formação de mão-de-obra técnica para o trabalho, consegue alinhavar, no campo da educação, reflexões sobre as protoformas do trabalho humano. Com a possibilidade de pensar a intervenção do homem junto à capacidade de responder às suas necessidades ante a natureza, abre-se um campo fértil para o debate sobre a formação humana, radicalmente dissociada ao senso comum da formação mercadológica difundida hoje. 2) Outra ponderação, seria acerca da possibilidade de se debater as profundas contradições inerentes ao mundo do trabalho nos marcos do capitalismo contemporâneo e sua crise estrutural. Junto à formação profissional, as evidências da barbárie trabalhista ficam mais evidentes, assim como as possibilidades de problematizações. 3) No que diz respeito aos profissionais que conformam a diversificada categoria dos profissionais de educação dos IF´s, vamos debater a função pedagógica dos Assistentes Sociais, categoria escolhida, dentre tantos outros profissionais, para analisar sua intervenção junta a discentes, docentes e as políticas de ensino/pesquisa/extensão. É possível ter um profissional envolvido com o universo da formação humana ou essa intervenção deve ser sempre fragmentada e setorializada? Quais as interfaces dessa intervenção a partir da Assistência Estudantil? São essas questões que tentaremos explorar. 4) Por fim, qual a realidade dos países da América do Sul quando pensamos em educação técnica? A equipe de trabalhadores da educação agrega mais profissionais ou apenas os mais tradicionais? Quanto a organização das categorias? Quais os maiores desafios? Esse será o desafio da nossa contribuição.
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