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HISTÓRIA CONCISA DA CONFEDERAÇÃO DOS PROFESSORES DO BRASIL (CPB) – gênese e percalços de sua consolidação política e social (1983-1991)
PEREIRA FILHO SEBASTIÃO y BAUER CARLOS.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
  Dirección estable:  https://www.aacademica.org/000-018/10
Resumen
Esse trabalho de pesquisa tem como objeto o estudo da organização sindical nacional dos trabalhadores do ensino básico da rede pública, notadamente durante o período de transição da ditadura militar para o regime democrático no Brasil, de 1983 a 1991. Esse período, de intensas mudanças institucionais no Brasil, coincide com uma transição e transformação da Confederação dos Professores do Brasil - CPB, que passa a se chamar Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE. Mais do que uma mudança da sigla da entidade nacional, essa mudança nos parece estar relacionada aos grandes fatos políticos do período, como as greves dos trabalhadores da educação no final dos anos setenta, a reorganização das entidades sindicais estaduais dos trabalhadores em educação, a campanha por eleições diretas para presidente da república, a eleição indireta do Presidente da República no Colégio Eleitoral, a Assembleia Nacional Constituinte, a primeira eleição direta para presidente depois da queda da ditadura civil-militar-empresarial instalada em 1964, a eleição e o posterior impeachment do presidente eleito, Fernando Collor de Melo. No terreno da organização sindical dos trabalhadores esse período marcou o advento do que se convencionou chamar de “novo sindicalismo” no Brasil. A retomada das greves operárias foi seguida por numerosas greves dos trabalhadores da educação, notadamente da educação básica pública, depois de anos de apatia e controle da ditadura militar sobre o movimento sindical. O “novo sindicalismo” colocou em questão o movimento sindical atrelado e tutelado pelo governo, rompendo os limites legais que desautorizavam os direitos de sindicalização e de greve dos servidores públicos. Surge daí um novo modelo sindical, baseado nos pilares da democracia, nas grandes assembleias com presença massiva de trabalhadores, da independência frente ao estado. Trata-se, um movimento de caráter classista, com organização pela base e representantes nos locais de trabalho, de confrontação social e contrário à colaboração com o patronato e os governos. A CNTE nasce influenciada por esse modelo, não só na forma de atuação, mas também de organização, unificando os diversos segmentos de trabalhadores do ensino e não apenas os professores. Essa mudança se opera por dentro da antiga CPB, postulando, portanto, política e socialmente, a unidade da categoria. Palavras-chave: sindicalismo em educação; sindicalismo brasileiro; trabalhadores em educação; transição democrática no Brasil.
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