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Glocalização: espaço-tempo singular ou reasserção colonial?
Joanildo Burity.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
Este trabalho propõe-se a discutir o conceito de glocalização como porta de entrada para uma discussão sobre a experiência de articulação entre tempo e espaço nas sociedades latino-americanas contemporâneas. O debate sobre a globalização foi bastante sobrecarregado pela rejeição teórica e política à sua dimensão econômica e à assimilação entre aquele conceito e o de neoliberalismo. Esta construção teorico-política resulta numa sobredeterminação de "globalização" por "(neo)colonialismo" ou, mais recentemente, por "colonialidade (do poder ou do saber)". No entanto, as dinâmicas socio-espaço-temporais da globalização desde cedo foram também reconhecidas como inseparáveis da construção global (da prioridade) do local, levando ao surgimento do conceito de glocalização. A dimensão sociológica do debate sobre a relação entre local e global implícita no conceito de glocalização, neste sentido, demanda uma interrogação desde um diálogo tenso - ele próprio exemplificando o que está em jogo na glocalização como jogo epistêmico - entre pós-estruturalismo (basicamente desde Derrida e Laclau), teorias do império (p.ex. Hardt e Negri) e a perspectiva decolonial, tal como elaborada por Dussel, Mignolo, Escobar e Castro-Gómez. Tal diálogo tenso permite recolocar questões referentes à asserção local do “latino-americano” como sempre já implicada numa relação global/local, glocal, que tanto subjuga quando transgride a ideia de um “projeto latino-americano” de sociedade alternativa.
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