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Parlamentarismo Revolucionário: uma análise do caso argentino
Shimenny Wanderley y Gonzalo Rojas.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
O objetivo deste artigo é problematizar um fenômeno político que não é novo política e institucionalmente em termos históricos, que no último período se conhece como: Parlamentarismo Revolucionário. Trata da participação de partidos políticos revolucionários no parlamento no marco de uma democracia liberal em termos gerais. Focaremos na experiência do Partido de los Trabajadores Socialistas (PTS) na Frente de Izquierda e de los Trabajadores (FIT) na Argentina, com base nos mandatos nacionais do deputado Nicolás del Caño, por Mendoza (dezembro 2013 - dezembro 2015) e da deputada Miryam Bregman, por Buenos Aires (junho 2015 - dezembro 2016), sabendo que o crescimento político da FIT permitiu também ocupar cargos legislativos em diferentes níveis seja no plano estadual e/ou municipal nas províncias de Neuquén; Córdoba; Mendoza e a Cidade Autônoma de Buenos Aires. Os parlamentares inclusos nesta pesquisa reivindicam sua participação no parlamento numa perspectiva revolucionária, utilizando estes espaços como locais de militância política que permitam ter relação com a luta de classes para atuar no parlamento como “tribunos do povo” realizando de forma original o uso tático do mandato parlamentar, dentro de uma estratégia revolucionária, submetendo seu mandato à luta extra-parlamentar, colocando-se ao serviço dos trabalhadores e das lutas em curso no país, mantendo sua independência política dos patrões, dos governos e do Estado. A FIT engloba o Partido de los Trabajadores Socialistas (PTS), Partido Obrero (PO) e a Izquierda Socialista (IS), todos de matrizes trotskistas, mas com diferentes interpretações no interior desta corrente, deste que surgiu em 2011, para além de uma frente político eleitoral, programático, a FIT também é produto de uma década de luta dos trabalhadores, atravessada por experiências de recuperação de fábricas desde 2001, como a fábrica Zanon, e a gráfica MadyGraf (ex-Donnelley), além da batalha em Lear Corporation, na multinacional Kraft e outras batalhas contra a burocracia sindical para recuperar os sindicatos como instrumentos de luta dos trabalhadores. Objetivamos analisar a atuação dos parlamentares dentro do parlamento bem como sua atuação nas lutas extraparlamentar focando na sua relação com movimento operário, principalmente o sindicalismo de base. A metodologia é qualitativa. Trabalharemos com uma série de documentos do PTS e os projetos apresentados. Em termos teóricos, recuperaremos o debate soviético sobre a caracterização do parlamentarismo revolucionário durante o segundo congresso da Terceira Internacional, onde foram votadas várias resoluções sobre a atuação dos revolucionários no parlamento, e compararemos com o caso analisado. Utilizaremos autores que nos permitam dar conta deste objeto como Lenin, Gramsci, Trostky e Rosa Luxemburgo. O Parlamento entendido como um espaço a ser ocupado pelos revolucionários e seus objetivos o que nos permite pensar em suas relações com um programa, a institucionalidade vigente que se pretende transformar, a legalidade e a consciência política.
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