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As greves na luta política por direitos e as práticas do judiciário em contextos de transições
Rafael Aroni.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Dirección estable:
https://www.aacademica.org/000-018/2927
Resumen
As greves no Brasil em diferentes contextos democráticos foram instrumentos de tensão sobre o regime político, ora com a intensificação da criminalização e extermínio dos movimentos paredistas, como ocorridos na década de 1960, ora como mecanismos de avanço na reabertura política, como na década de 1980. A partir da caracterização do contexto histórico da greve de trabalhadores da Usiminas, em Ipatinga/MG, 1963, na antessala do golpe civil militar, e da greve de canavieiros, em Leme/SP, 1986, na redemocratização, busca-se compreender a atuação do judiciário, na mediação, criminalização, violência estatal e não responsabilização institucional, de mortes dos trabalhadores ocorridas na repressão de piquetes, nas referidas greves. Assim, caracterizou-se a estrutura do judiciário em momentos de transição política, na constatação de permanências e transformações de sua moldura institucional, que mobiliza no fluxo processual, a não apuração da verdade e não responsabilização em processos de repressão violenta do Estado. A análise dos processos instruídos na justiça das greves foram os articuladores e reveladores desses contextos.
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