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Reflexões sobre o desenvolvimento do trabalho nas sociedades ocidentais
Raphaela Silva y Isabela Grossi.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
Qual é a relação entre a centralidade do trabalho na contemporaneidade e a ciência administrativa? Essa é a questão que orienta esse ensaio teórico. Essa reflexão nos parece fundamental para a formação do administrador, para que seja possível compreender a função social da ciência da administração no período de modernização da sociedade. O trabalho assumiu uma importância decisiva, como fator básico da posição do homem na sociedade. Isso é recente, nem sempre o trabalho se consituiu dessa maneira na sociedade. Há uma historicidade nesse fato, que é preciso entendê-la para explicar o aparecimento de novas estruturas produtivas. “Tal ocorrência é o resultado de um longo processo histórico e não de uma causalidade ou de uma invenção inopinada” (RAMOS, 1995, p. 22). Assim, para compreendermos o surgimento da Teoria Administrativa e a centralidade do trabalho, faz-se necessária um pequena incursão na história e nos movimentos da sociedade. A inserção dos critérios mercantis na produção ampliou o espaço social submetido à racionalidade instrumental. O capitalista não trata mais com pessoas, mas sim com elementos da produção, submetidos ao cálculo. A esfera econômica passa a ser considerada separada das demais atividades sociais. As estruturas sociais sofrem uma grande transformação, entre elas: urbanização caótica, desorganização da vida comunitária, desemprego em massa, redução do homem à força de trabalho, o que causa diversos problemas contemporâneos (FURTADO, 1980). Para essa empreitada, temos uma obra com grande fundamentação teórica e crítica, qual seja, Uma Introdução ao Histórico da Organização Racional do Trabalho de Guerreiro Ramos. O autor nasceu em 1915, em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, e faleceu em 1982. Homem de grande cultura, escreveu dez livros e numerosos artigos que foram traduzidos em inglês, francês, espanhol, japonês e chinês. Trata-se de um estudo sobre a evolução da Organização Racional do Trabalho, indicando a limitação histórica dessa tecnologia. Para tomamos conhecimento dessa transição, faz-se necessário compreender o desenvolvimento da ideia do trabalho nas várias etapas da evolução do ocidente. Tendo em vista, que as sociedades são compostas por atividades sociais e para compreendê-la é preciso examinar as partes - as atividades socais-, não é possível retirar uma das peças, do todo, do contexto inserido. Inicialmente, apresenta-se o caráter tradicional e “sagrado” das sociedades pré-modernas que não possibilitam o desenvolvimento de uma racionalização do trabalho. Em seguida, os estudo sobre a Idade Média e o Renascimento que assinala o choque entre essas duas tendências históricas antinômicas. E por fim, a sociedade moderna com as reestruturações produtivas com auxílio dos mecanismos de terceirização e precarização do trabalho. Nesse movimento, percebe-se alteração do modo central de produção: sistema familiar, sistema de corporações, sistema doméstico e sistema fabril.
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