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Alagação* em Rio Branco: a produção social sobre enfrentamento e planejamento urbano
Fernanda de Almeida Pinto, Raquel Eline da Silva Albuquerque y Rodrigo Melz.
XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Montevideo, 2017.
Resumen
A cidade de Rio Branco foi fundada às margens do rio Acre. De seringal à porto comercial; de vila à capital do estado sempre conviveu com a sazonalidade amazônica que alterna períodos de intensas chuvas com cheias e enchentes que atingem os moradores mais próximos e períodos de seca com a necessidade de racionar o abastecimento de água. A relação da população com o rio, a disputa por locais de habitação, e a relevância dos problemas ambientais na intencionalidade coletiva, criam um campo de disputas que inclui situações de conflito e de cooperação, com uma decorrente produção social que se expressa na produção do espaço, nos modos de vida e no marco regulatório. Em 2015 ocorreu a maior cheia do Rio Acre, que chegou a atingir 1/3 do território da cidade e demandou a cooperação entre atores sociais para o auxílio da população atingida. Além disso, colocou em questão a necessidade de ações de planejamento e políticas urbanas para enfrentar eventos futuros. Para compreender a produção social deste fenômeno é preciso considerar os atores sociais e os interesses em disputa. Atores tais como a administração municipal e o governo estadual, Ministério Público, associações de moradores, organizações ambientalistas, grupos empresariais, especuladores com a renda da terra, se encontram em um jogo que envolve relações que vão do conflito à cooperação, produzem fatos sociais e visam, em última instância, configurar um marco regulatório e uma política urbana que contemple seus propósitos. O uso da teoria da produção social, desenvolvida por Carlos Matus, permite compreender, a partir da análise de atores e dos recursos de poder que mobilizam, dos fatos que produzem na interação social e das acumulações que se consolidam, as tendências da produção social relacionadas a esse problema. *Na região Norte é usada a palavra “alagação”, enquanto em outros locais do Brasil se usa a palavra enchente.
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