O artigo refere-se a uma análise e reflexão crítica que aborda a complexidade e a evolução da liderança organizacional, destacando as mudanças históricas e contemporâneas que impactaram a prática das lideranças no Brasil. Inicialmente, a liderança era associada a cenários de autoridade, como reis e chefes militares, evoluindo no século XX com o Fordismo e a transformação abrupta advinda da pandemia trouxe um desarranjo entre literatura antiga e contemporânea na área de liderança. A crise forçou líderes a adotarem novas ferramentas, metodologias e abordagens tecnológicas para manter a coesão e a produtividade das equipes, fatos não retratados na literatura e ainda utilizados como padrão. Plataformas de videoconferência, softwares de gerenciamento de projetos e ferramentas de comunicação instantânea tornaram-se essenciais, exigindo que líderes desenvolvessem novas habilidades e demonstrando a necessidade de novas pesquisas na área.