O presente artigo tem por objetivo analisar por intermédio da Psicologia do Trânsito, os aspectos sociais e psicoló-gicos da prática de direção de veículos automotivos por adolescentes não habilitados. Os adolescentes em sua maioria têm sua iniciação antes dos 18 anos, aprendem pela influência de pessoas próximas, sendo que a legislação brasileira proíbe este tipo de conduta, mesmo assim, nosso país é um dos “campeões” em mortes relacionadas ao trânsito. E, tem alto índice de vítimas entre a população jovem. Ainda que com inúmeras estatísticas, estudos e campanhas feitas para mensurar e conse-quentemente alertar acerca dos danos sociais resultantes de indivíduos que ainda estão em processo de desenvolvimento, mas apesar disso exercem a direção veicular sem permissão e consolidam uma forte tendência a apresentar desempenho insatisfatório no trânsito. Cabe ressaltar também a importância dos testes psicológicos para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, e o debate sobre a possível imputabilidade do adolescente perante o delito cometido ao ato de dirigir sem permissão. Esta investigação constituída de análise bibliográfica em uma abordagem qualitativa apontou que é preciso ter mais educação e conscientização, bem como um Estado mais atuante no quesito gestão do trânsito, em que desenvolva no adolescente um somatório de habilidades e comportamentos para que saiba lidar na sociedade e no mundo do trânsito.