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Tecnologia e Educação Técnica - Desafios, Prioridades, Boas Práticas
Federico Del Giorgio Solfa.
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  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/pa9s/6X7
Resumen
A educação técnica na América Latina resistiu a intensas transformações como resultado das mudanças nas políticas económicas e educativas. Felizmente as escolas de educação técnica ainda persistem e mantêm o seu potencial na maioria dos países desta região. O compromisso de alunos e professores das instituições de ensino técnico reside em melhorar e adaptar o ensino técnico aos novos desafios globais que determinam as características tecnológicas da indústria e do trabalho. Este desafio exige foco no design, empreendedorismo e inovação tecnológica que são elementos essenciais para o desenvolvimento industrial local compreendido enquanto propósito dedicado à organização das ações produtivas de uma sociedade, dando origem a empresas e indústrias, mas também garantindo um nível adequado de bem-estar para a sua população. Para avançar na direção deste bem-estar, enquanto comunidade, devemos incorporar metodologias e práticas para cuidar do território, abordando a complexidade multidimensional necessária e incluindo sistematicamente o cuidado ambiental. A dimensão ambiental, juntamente com as principais abordagens descritas, deve ser adequadamente integrada ao ensino técnico de cada nível de treinamento. Da dimensão pedagógica, resgatamos essas práticas técnicas da oficina tradicional como método; no qual o projeto pratica sob uma abordagem empreendedora e tecnológica, visa o desenvolvimento económico local e pode ser gradualmente incorporado ao processo de formação. Nessa perspetiva é concebido o modelo de ?escola industrial? onde a comunidade educativa pode exercer plenamente as práticas tecnológicas e industriais necessárias para formar técnicos empreendedores com compromisso social e ambientalmente responsável. Por este motivo, estes critérios devem estar de acordo com o objetivo educativo de desenvolver modelos, estabelecimentos e metodologias consistentes com o tipo de país, região ou ambiente local. Por outras palavras, educar para o futuro projetado! Os debates em torno da educação técnica, as suas metodologias e propósitos generalizados após a Segunda Guerra Mundial conduziram ao surgimento de vários papéis nos processos de desenvolvimento económico e produtivo nos países. Neste contexto, a capacitação técnica desempenhou um papel fundamental na implementação de políticas de desenvolvimento tecnológico. Ao analisar a evolução do ensino médio técnico e como este foi influenciado pelos diferentes modelos produtivos, do fordismo ao desenvolvimento local da globalização encontramos uma constante: muita tecnologia e pouca indústria. Ao examinar estes debates e investigar casos representativos dos países latino-americanos estes refletem abordagens particulares para cada território. Muitos se concentraram nas necessidades dos setores marginalizados da população, concebendo que a capacitação para o trabalho no ensino médio é, talvez, a última oportunidade de capacitação para muitos setores, mas geralmente as soluções educativas evidenciadas têm um caráter técnico artesanal. Este tipo de abordagem socialmente sensível e que propõe soluções para a comunidade com base nos recursos locais encontra um alto nível de falha no mercado, diante do contraste de produtos industriais. Com base na lógica de antecipação que verificamos na história dos sistemas educativos técnicos, alertamos que as configurações atuais não atendem aos desafios de produção, dominados pelas competências de mercado, em muitos casos suportados por inovações tecnológicas, reciclagem de materiais e cuidado do Meio Ambiente. Compreendendo esta perspetiva, consideramos que as competências técnicas e profissionais em torno da inovação conceitual e tecnológica devem ser adicionadas ao esquema com o fim de responder às necessidades produtivas e industriais que ? no futuro imediato ? se apresentarão essenciais para alcançar um grau aceitável de competitividade no mercado nacional nos níveis regional e internacional. As práticas devem ser desenvolvidas, aplicadas e exercitadas para cada um dos setores industriais, para que, juntamente com ferramentas criativas e socio-colaborativas, permitam obter melhorias em processos e produtos que impactam as diversas escalas produtivas: empreendedorismo, pequenas e médias indústrias. Da mesma forma, a ênfase deve estar nos espaços curriculares nos que os alunos são capacitados para o desenvolvimento de empreendimentos desde a descoberta da necessidade até à execução final do projeto. Especificamente, capacitar futuros técnicos industriais na deteção de nichos produtivos em potencial e a sua capitalização para o trabalho futuro como catalisadora do desenvolvimento territorial local. Neste contexto a educação deve desenvolver competências e contribuir para a geração de iniciativas de negócios, baseadas em competências de negociação, liderança, desenvolvimento de novos produtos, pensamento criativo e inovação tecnológica, levando sempre em consideração as diferentes escalas produtivas. Em particular, os conteúdos relacionados com o design de produto e empreendedorismo permitem a etapa experimental de uma ampla variedade de tópicos que vão do micro empreendedorismo ao desenvolvimento local, abrangendo todas as instâncias produtivas em diversos setores industriais; desde a busca de ideias e design de produto (através da produção) até o marketing. O estudo de tópicos relacionados à indústria e práticas no ambiente produtivo (na indústria ou na escola) pode melhorar significativamente a colocação profissional dos graduados. Como corolário, o desafio é evoluir da educação técnica para a industrial, implicando a necessidade de incorporar processos de séries médias e altas na teoria e na prática, nos quais uma grande diversidade de materiais e tecnologias de produção está envolvida, contemplando os diferentes setores industrial (alimentos, plástico, metalurgia, automotivo). Desta forma, poderemos transformar o perfil de ?artesão técnico? em ?empreendedor tecnológico?.
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