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JARDINS FILTRANTES COMO TECNOLOGIA DE TRATAMENTO DE ÁGUAS: UMA ABORDAGEM PARA HORTAS COMUNITÁRIAS
Gabriela Pereira de Lima, Fernanda Asseff Menin y Rodolfo Liporoni Dias.
XIII Jornada de Produção Científica e Tecnológica, XVI Ciclo de Palestras Tecnológicas, I Semana da Pedagogia e X Semana da Biologia. Instituto Federal de São Paulo - Câmpus São Roque, São Roque, 2025.
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/paWp/D7q
Resumen
A poluição de corpos hídricos por esgoto doméstico sem tratamento é um dos grandes desafios para o desenvolvimento sustentável e para a segurança alimentar, principalmente em áreas onde a água potável é limitada ou de difícil acesso. Este projeto propõe o uso de jardins filtrantes, como uma alternativa ecológica e de baixo custo para tratar águas com possível contaminação de esgoto, visando o reuso. O estudo será realizado a partir da análise da qualidade da água do rio local que abastecerá o sistema. Após o diagnóstico inicial dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos, será construído um protótipo de jardim filtrante composto por camadas de brita, areia e substratos específicos, associado ao plantio de macrófitas aquáticas, como por exemplo taboas e juncos, responsáveis por auxiliar na remoção de nutrientes e poluentes. A água coletada passará por esse sistema de forma contínua, e amostras serão monitoradas periodicamente para avaliar parâmetros como turbidez, pH, oxigênio dissolvido e presença de microrganismos patogênicos. A expectativa é que o sistema apresente eficiência significativa na redução de matéria orgânica e contaminantes, tornando a água mais segura para o uso na horta comunitária do Goianã e contribuindo para a diminuição do consumo de água potável para a irrigação. Além do benefício direto para a produção de alimentos, os jardins filtrantes trazem vantagens ambientais, como o aumento da biodiversidade local. Também se espera que o projeto sirva como ferramenta de educação ambiental, sensibilizando a comunidade para o uso responsável da água e incentivando a replicação dessa solução em outras regiões. Com isso, o trabalho busca demonstrar o potencial dos jardins filtrantes como uma tecnologia sustentável, simples e acessível, capaz de integrar benefícios ambientais, sociais e econômicos, além de promover o fortalecimento de práticas agroecológicas e a melhoria da qualidade de vida das pessoas envolvidas.
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