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ENGAJAMENTO JUVENIL DO ENSINO MÉDIO EM CAUSAS AMBIENTAIS
Leonardo Bochi Conte, Ana Carolina de Campos, Julio Rodrigues Tozo y Marta Luciane Fischer.
XIII Jornada de Produção Científica e Tecnológica, XVI Ciclo de Palestras Tecnológicas, I Semana da Pedagogia e X Semana da Biologia. Instituto Federal de São Paulo - Câmpus São Roque, São Roque, 2025.
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/paWp/9Ph
Resumen
Introdução: Este artigo apresenta uma investigação realizada no âmbito do PIBICJr sobre o engajamento de estudantes do ensino médio em causas ambientais, com ênfase em ações escolares, percepções individuais e movimentos juvenis contemporâneos. Objetivos: A pesquisa teve como objetivos mapear ações que promovem o engajamento estudantil nas causas ambientais, identificar temáticas ambientais abordadas em canais oficiais e voltados ao público jovem, e caracterizar a percepção dos estudantes sobre essas pautas. Metodologia: A metodologia adotada baseou-se na leitura de um fragmento de livro sobre bioética destinado a jovens e no desenvolvimento de atividades sequenciais orientadas, incluindo a produção de textos reflexivos, entrevistas com colegas, familiares e professores, bem como pesquisas online sobre movimentos ambientais liderados por jovens, com destaque para a atuação de Greta Thunberg. Resultados: Os dados coletados revelaram que, embora existam espaços institucionais para a participação estudantil, como por exemplo o Grêmio Estudantil e representantes de turma, a adesão efetiva é limitada, concentrando-se em um grupo reduzido de alunos. Professores e coordenadores destacaram como desafio atual a ressignificação do sentido de participação política e coletiva para as novas gerações, além da necessidade de despertar o interesse público dos jovens. As entrevistas com estudantes indicaram uma participação bastante baixa em movimentos estudantis e causas ambientais, e os relatos familiares reforçaram essa tendência histórica de desengajamento. Por outro lado, a análise de movimentos internacionais como Fridays for Future e Slow Food apontou a importância crescente das plataformas digitais no fortalecimento do ativismo ambiental juvenil. Esses canais se mostraram eficazes na mobilização de jovens por meio de linguagens acessíveis e formatos adaptados à realidade contemporânea. O estudo de caso sobre Greta Thunberg revelou seu impacto global na luta contra as mudanças climáticas, evidenciando como indivíduos jovens podem exercer influência política e midiática em escala mundial. No entanto, também se observou uma polarização de opiniões, com expressivo apoio popular contrastando com críticas públicas de figuras políticas, o que evidencia os desafios enfrentados pelo ativismo juvenil. Conclusão: Conclui-se que a escola desempenha papel central na formação ética e cidadã dos estudantes, sendo essencial que promova práticas pedagógicas que integrem o conhecimento acadêmico à ação social e ambiental concreta. O baixo índice de engajamento não é resultado apenas de desinteresse, mas também da ausência de estímulo institucional, visibilidade de exemplos práticos e oportunidades reais de participação. Recomenda-se, para futuras pesquisas, o aprofundamento das estratégias de comunicação ambiental voltadas ao público jovem, bem como o estudo de experiências escolares inovadoras que associem a educação ambiental ao protagonismo estudantil e ao exercício da cidadania crítica.
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