O gênero Lavandula apresenta ampla diversidade de espécies, muitas delas adaptadas a condições mediterrâneas, sendo a Lavandula dentata L. a mais cultivada em território nacional devido à sua boa adaptação a climas tropicais. Foram testadas 11 proporções de solo e composto orgânico, variando de 100% solo a 100% composto, em recipientes de caixas de leite higienizadas, com cinco sementes em cada tratamento. O experimento foi acompanhado por irrigação controlada três vezes por semana e monitoramento do crescimento. Os resultados preliminares indicaram que a germinação ocorreu de forma lenta, confirmando relatos da literatura de que a lavanda pode levar de 1 a 3 meses para emergir. A pesquisa bibliográfica destacou a importância de fatores internos e externos na propagação da espécie, além de seu potencial medicinal no tratamento de distúrbios como ansiedade, insônia e enxaqueca, devido à presença de compostos bioativos em seus óleos essenciais. Conclui-se que o cultivo da lavanda no Brasil é viável, mas demanda maior compreensão sobre condições edafoclimáticas e métodos de propagação adequados. O estudo proporcionou experiência prática, integração de conhecimentos científicos e valorização do potencial da lavanda como alternativa produtiva e terapêutica.