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ENGAJAMENTO SOCIAL NO DIREITO AO ACESSO À ÁGUA POTÁVEL ATRAVÉS DAS MÍDIAS SOCIAIS
Laíssa Mirella Mendes Mariano de Lara, Carina Del Pino Sandrini, Daihany Silva dos Santos, Nayara lemasson tortora y Marta Luciane Fischer.
XIII Jornada de Produção Científica e Tecnológica, XVI Ciclo de Palestras Tecnológicas, I Semana da Pedagogia e X Semana da Biologia. Instituto Federal de São Paulo - Câmpus São Roque, São Roque, 2025.
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/paWp/h0N
Resumen
O direito ao acesso à água potável, fundamental para a garantia da vida e dos direitos humanos, é reconhecido pela ONU na Resolução A/RES/64/292, ainda que não esteja previsto de forma explícita na Constituição Federal brasileira de 1988. Nesse cenário, Curitiba se destaca por abastecer com água tratada toda a sua população e oferecer tratamento de esgoto a 95,62% dos habitantes, conforme dados do Instituto Trata Brasil. Apesar disso, a insegurança quanto ao acesso em espaços públicos ainda persiste. Nesse contexto, esta pesquisa teve como objetivo mapear o posicionamento da população em ambientes virtuais quanto ao acesso à água potável. Para tanto, foi produzido um vídeo de curta duração com imagens autorais de um bebedouro público em condições estruturais precárias, localizado em uma área de grande circulação em Curitiba. A edição do vídeo foi realizada através do software Clipchamp, que possibilitou a inserção de narração, legendas, e ajustes visuais. O roteiro do vídeo foi elaborado com o intuito de informar, sensibilizar e provocar reflexão crítica por parte dos espectadores. O conteúdo foi publicado nas redes sociais Instagram e TikTok, com divulgação complementar no Facebook, a fim de ampliar o alcance e estimular comentários espontâneos. Qualitativamente e quantitativamente, os dados foram analisados com base nos comentários e nas métricas disponibilizadas pelas plataformas (Instagram Insights e TikTok Analytics), incluindo visualizações, curtidas, compartilhamentos e alcance. Os resultados evidenciaram que 44,21% dos comentários expressaram reações emocionais e reflexões subjetivas, enquanto 23,15% relacionaram-se a engajamento cívico e autonomia política, incluindo menções a entidades públicas e contas institucionais, sugerindo reconhecimento da responsabilidade do poder público sobre o problema. Comentários referentes à compreensão conceitual do tema foram menos frequentes, indicando possível engajamento superficial. Contudo, a repercussão gerou desdobramentos concretos, como a mobilização de uma figura política que respondeu às demandas dos usuários e promoveu melhorias no local denunciado. Conclui-se que vídeos curtos, ao focarem em problemas locais visíveis, podem atuar como catalisadores de reflexão pública e mobilização social, demonstrando que, mesmo com as limitações do espaço digital, as interações virtuais podem transcender para ações efetivas.
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