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TERRAS SEM VIDA: A DESCONEXÃO DA ANCESTRALIDADE INDÍGENA NOS MEIOS URBANOS
Ana Carolina de Oliveira Nogueira, Giovana Aparecida de Proença Salveti, João Pedro Gomes de Brito, Larissa Rocha do Santos, Nicolas Andrew Gentil Gelli, Samuel Ignacio Farias Careaga y Vivian Delfino Motta.
XIII Jornada de Produção Científica e Tecnológica, XVI Ciclo de Palestras Tecnológicas, I Semana da Pedagogia e X Semana da Biologia. Instituto Federal de São Paulo - Câmpus São Roque, São Roque, 2025.
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/paWp/6ne
Resumen
No dia 27 de maio de 2025, um grupo realizou uma visita ao Museu das Culturas Indígenas em São Paulo, vivenciando experiências sensoriais e educativas que evidenciaram a profunda conexão entre a cultura indígena e o meio ambiente. A partir dessa visita, surgiu a indagação sobre a possibilidade de integrar os saberes indígenas à gestão ambiental urbana de maneira harmônica. Com isso, foi iniciada uma pesquisa baseada em leituras sensíveis e qualitativas de obras de autores e autoras indígenas, com o intuito de entender como esses povos se adaptam e reagem ao contexto urbano. A pesquisa teve como objetivo principal refletir sobre a ancestralidade indígena e os conflitos gerados pelo avanço tecnológico da sociedade contemporânea. Foram produzidas resenhas críticas com base nas leituras, focando em como os conhecimentos tradicionais podem enriquecer o ensino técnico em meio ambiente, tanto no aspecto cultural quanto prático. A ancestralidade, para os povos indígenas, vai além de uma perspectiva religiosa. Ela envolve espiritualidade, modo de vida e a relação simbiótica com a natureza. A escrita, nesse contexto, torna-se uma ferramenta de resistência e preservação cultural, sendo usada para eternizar memórias e compartilhar saberes com o mundo externo. O texto destaca que os saberes milenares dos povos originários têm grande potencial para serem incorporados de forma enriquecedora nos currículos ambientais, promovendo um ensino mais completo e sensível à diversidade cultural. Outro ponto abordado foi o forte senso de pertencimento dos indígenas aos seus territórios. Para esses povos, o território não é apenas uma moradia física, mas um espaço espiritual que guarda suas raízes, história e identidade. Essa conexão profunda fortalece a luta contra injustiças e agressões ao meio ambiente, inspirando também gestores ambientais a atuarem com mais comprometimento. A natureza, para os povos indígenas, é vista como morada de espíritos, manifestada por meio da fauna, da flora, dos rios e dos sonhos. Essa cosmovisão é essencial para compreender o papel da espiritualidade no cotidiano indígena e na sua relação com o meio ambiente. Um exemplo citado é a obra “Ideias para adiar o fim do mundo”, de Ailton Krenak, que denuncia a destruição causada pelo garimpo ilegal em terras sagradas, evidenciando o impacto ambiental, cultural e social dessa prática. A base teórica utilizada incluiu a perspectiva contra-colonialista proposta pelo poeta e filósofo brasileiro Nego Bispo (2023). A metodologia do trabalho envolveu o estudo literário e a elaboração de resenhas críticas, buscando compreender o contexto histórico e cultural das obras analisadas, integrando-as à discussão ambiental atual.
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