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Da educação entre a sociologia positivista—funcionalista de Durkheim, o materialismo histórico-dialético de Marx, o individualismo metodológico de Weber e o estruturalismo construtivista de Bourdieu
Mariano da Rosa, Luiz Carlos.
Amazon Books & Mariano Da Rosa Academic Editions ( (Seattle, Washington, USA).

Resumen
Movimento, mudança, transformação e desenvolvimento, eis a correlação que, conforme assinala o Prof. Luiz Carlos Mariano Da Rosa, impõe-se ao processo formativo-educacional, que longe de se caracterizar como um fenômeno que se circunscreve à monotonia sem fim de um ciclo constantemente repetido, converge para as fronteiras que implicam a construção de uma verdadeira história, à medida que consiste em um projeto que não envolve senão o próprio ser humano que, a despeito do determinismo social, sobrepondo-se à condição de sujeito livre imputada pelo pensamento filosófico e o seu elemento humanista espiritualista e emerge como um agente, uma “potência” determinante, segundo a leitura de Bourdieu.
Se a sociologia “positivista-funcionalista” de Durkheim, que implica o fundamento da objetivação do social e tende a se deter nos equilíbrios estruturais, nas uniformidades culturais e nas formas de coesão da sociedade política, categoriza a educação como fato social que converge para a integração dos sujeitos, a teoria de Marx, baseada no materialismo histórico-dialético, prioriza a instabilidade relativa das contradições do sistema, concebendo o processo de ensino—aprendizagem como uma forma que instaura o consenso através da ideologia, resultando em uma criação humana “reificada”, que consiste no antagonismo entre a essência social-objetiva e a existência singular. Defendendo que a explicação envolvendo um fenômeno social demanda a sua conversão na sequência lógica das ações individuais, Weber instaura o “individualismo metodológico” e uma sociologia compreensiva, que consiste em uma teoria racionalista da ação social, convergindo para uma tipologia das ações humanas. Correlacionando poder, legitimidade e autoridade, Weber estabelece uma tipologia envolvendo os modos e as origens da legitimidade, atribuindo relevância às relações de influência recíproca dos tipos de obediência, as formas de organização e o sistema econômico, expondo que a burocratização corresponde ao processo de racionalização da sociedade moderna. Dessa forma, o que se impõe ao processo formativo-educacional é a legitimação da dominação através de uma estrutura científico-técnica enquanto sistema de práticas, valores e fins do poder em vigor na organização capitalista. Detendo-se na articulação envolvendo o subjetivo e o objetivo, o estruturalismo construtivista de Bourdieu propõe a superação da oposição entre objetivismo e subjetivismo através de uma dialética que implica as disposições estruturadas (habitus) e as estruturas objetivas e circunscreve-se a um campo socialmente predeterminado que emerge como campo de forças e campo de lutas em função da sua conservação ou da sua transformação em um processo que depende das correlações das posições sociais, das disposições e das tomadas de posição. Dessa forma, no tocante ao sistema escolar, se a intermediação das disposições impõe-se às posições sociais e às tomadas de posição em um sistema baseado na dominação simbólica que tende à reprodução, a transformação do espaço social consiste em um movimento cujas possibilidades estão inscritas no princípio da estruturação dos habitus. Investigando a racionalidade científico-técnica e a lógica da dominação entre o sistema educacional e a formação econômico-social, o Prof. Luiz Carlos Mariano Da Rosa traz como fundamento crítico as análises de Marcuse, Adorno e Bourdieu, recorrendo à produção de Entre os muros da escola (2008), do cineasta francês Laurent Cantet, para caracterizar o pluralismo social e a tensão que se impõe ao processo de construção do conhecimento que, convergindo para a “natureza” humana, encerra ambivalência e antagonismo, à medida que se não escapa ao determinismo histórico-cultural, a sua atividade não possibilita senão a liberdade concreta, tendo em vista a dialética da articulação envolvendo objetividade e subjetividade da sua experiência formativa.
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