¿No posee una cuenta?
Martírio socrático e desespero fáustico em tornar-se subjetivo entre a vertigem da liberdade e o paradoxo absoluto da fé em Kierkegaard: Abraão e a relação absoluta com o Absoluto entre o dever absoluto e o amor incondicional
Mariano da Rosa, Luiz Carlos.
Amazon Books & Mariano Da Rosa Academic Editions (Seattle, Washington, USA).

Resumen
Atribuindo à ironia a possibilidade de exercício e desenvolvimento da liberdade subjetiva, Kierkegaard, de acordo com o exposto pelo Prof. Luiz Carlos Mariano Da Rosa no Capítulo 1, sublinha a negatividade absoluta como característica do referido processo em Sócrates, convergindo para assinalar o absoluto e irredutível valor do indivíduo em um movimento que implica o início absoluto da vida pessoal entre criar-se (poeticamente) e deixar-se criar (poeticamente).
Dessa forma, contrapondo-se à dissolução da existência humana nas fronteiras da pura conceituação intelectual, Kierkegaard assinala a tensão inaplacável entre existência e transcendência em um movimento que implica a interioridade e guarda correspondência com a necessidade de tornar-se subjetivo, tendo em vista a perspectiva que defende que a verdade consiste na transformação do sujeito em si mesmo entre a vertigem da liberdade e o paradoxo da fé em um processo que encerra angústia e desespero e converge para a transição do ético ao religioso.
Nesta perspectiva, baseado na ordem de Deus para sacrificar o seu filho, Isaque, Abraão, conforme mostra o Prof. Luiz Carlos Mariano Da Rosa no Capítulo 2, instaura uma nova experiência existencial na medida em que, segundo o referencial teórico de Mircea Eliade, através do ato de fé produz a superação da condição mítico-religiosa, que encerra um movimento que reatualiza a história sagrada e alcança o real e o significativo por intermédio dos gestos arquetípicos e práticas mágico-religiosas do homo religiosus.
Dessa forma, o Prof. Luiz Carlos Mariano Da Rosa assinala que o ato de fé de Abraão converge para uma relação absoluta com o Absoluto, conforme a leitura teológico-filosófica de Kierkegaard, em um exercício que se sobrepõe à instância do geral e consiste no paradoxo entre a paixão infinita da interioridade e a incerteza objetiva, perfazendo um movimento que envolve o recurso ao infinito e implica o regresso ao finito e a sua conquista e encerra uma tensão inaplacável entre existência e transcendência que acena com a necessidade da intervenção do Eterno no temporal por intermédio da manifestação do Deus-Homem Jesus Cristo na medida em que é este acontecimento que, de acordo com a perspectiva teológico-bíblica católico-protestante, possibilita a realização de um novo ser e de um novo modo de existência.
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