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Do desespero da condição trágica da existência como escolha e decisão e a busca do absoluto entre Agamêmnon e Abraão em Kierkegaard: o Herói Trágico e a virtude moral versus o Cavaleiro da Fé e a relação absoluta com o absoluto
Mariano da Rosa, Luiz Carlos.
Amazon Books & Mariano Da Rosa Academic Editions (Seattle, Washington, USA).
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/prnO/Uvh
Resumen
Caracterizando a existência como um processo de escolha e decisão que converge para a constituição do sujeito como tal, Kierkegaard atribui à existência a condição de um projeto em uma construção que encerra diferentes possibilidades existenciais fundamentais, como os estádios estético, ético e religioso. Dessa forma, o Prof. Luiz Carlos Mariano Da Rosa assinala que, constituindo-se uma dimensão em cujo estádio a procura do sentido ou a busca do absoluto circunscreve-se à imanência, o modo existencial estético caracteriza-se como a fruição da subjetividade consigo própria através do instante do prazer sensual em um movimento que implica a sedução como esforço de conquista de si que, contudo, escapa ao seu poder em uma relação que converge para o desespero, haja vista que a renovação de forma indefinida da condição originária do amor esgota-se na generalização. E se o estágio ético encerra a integração na comunidade social através da institucionalização da repetição como um modo de vida baseado na objetividade e na racionalidade, a conformação do sujeito ao modus vivendi e ao modus essendi do geral implica a harmonização da sua subjetividade com a generalidade do bem e do mal por meio de um processo que se torna incapaz de resolver a questão da sua desordem existencial. Assim sendo, o Prof. Luiz Carlos Mariano Da Rosa mostra que, se a virtude moral que o ético impõe converge para a impossibilidade de superação do desespero que caracteriza a busca do absoluto na imanência, a atitude religiosa, abdicando da realidade em sua totalidade finita em função da relação absoluta com o Absoluto, demanda a suspensão teleológica do ético e tende a instaurar a autenticidade existencial através de um movimento que mantém correspondência com a fé como o “salto” que implica a consciência de si em sua singularidade e a espiritualidade individual. Nesta perspectiva, investigando o dever ético do Herói Trágico e a sua virtude moral em um processo que envolve o sacrifício ao geral e sobrepõe o universal ao singular, o Prof. Luiz Carlos Mariano Da Rosa, baseado na perspectiva teológico-filosófica de Kierkegaard, estabelece a distinção entre Agamêmnon e Abraão, o Cavaleiro da Fé e a sua relação absoluta com o Absoluto através de um ato que o mantém para além do geral e da sua mediação e implica a suspensão temporária do ético em um movimento de resignação infinita em face do dever absoluto que converge para o paradoxo absoluto da fé e encerra a espiritualidade individual como base da existência autêntica. Dessa forma, baseado em uma pesquisa bibliográfica que, segundo a perspectiva ético-religiosa, encerra as contribuições de Almeida; Valls (2007), Gouvêa (2009), Hegel (1997), Jaspers (1958) e Kierkegaard (1979; 2013), e que, de acordo com a visão teológico-filosófica, tem como referência os trabalhos de Buswell Jr. (2005), Jaspers (1958), Kierkegaard (2013), Le Blanc (2003) e Mariano Da Rosa (2018), e que traz, conforme a concepção bíblico-teológica, as investigações de Calvino (2006), Bultmann (2008), Eliade (1992), Gilles (1971), House (2005), Kierkegaard (2009), Mariano Da Rosa (2018), Mcgrath (2005), Tillich (1982) e Williams (2011), o Prof. Luiz Carlos Mariano Da Rosa se detém na superação do desafio do desespero da relação envolvendo o princípio moral e a ordem de Deus em uma experiência existencial que engendra a espiritualidade individual e a consciência da singularidade, assinalando o processo que torna Abraão pai espiritual de todo aquele que crê e que, fundamentado na leitura bíblico-teológica católico-protestante, demanda a manifestação do Deus-Homem Jesus Cristo como a encarnação do Lógos em um movimento que pressupõe um novo ser e um novo modo de existência e atribui à fé a condição de que “tudo é possível”, seja para Deus, seja para o homem.
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