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O Todo Essencial
Mariano da Rosa, Luiz Carlos.
Universitária Editora (Lisboa).
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/prnO/BNs
Resumen
A arte, na antiga Grécia, cumpria uma função social, servindo a sua influência para “modelar” a vida do indivíduo e a estrutura da sociedade. A poesia, por exemplo, não era monopólio de um público selecionado, mas, como ocorria com os poemas épicos nacionais, formava a base do sistema educativo, ocupando lugar de destaque em todas as reuniões sociais, das cerimônias religiosas aos grandes certames atléticos. Por essa razão Platão discute a palavra “poiesis” (da qual deriva “poeta”), que, originariamente, significa “construir” ou “fazer”, no sentido mais lato. “Toda causa de uma coisa que passa do não ser para o ser é 'poiesis'”. Segundo esta concepção não haveria diferença entre artistas e poetas diante dos demais artífices no tocante à sua atividade produtiva, apesar de que nos produtos dos ofícios industriais os seres humanos criam coisas reais, e na poesia, na pintura e nas outras artes que proporcionam prazer criam simulacros ou imagens de coisas reais. Preocupando-se mais com a função educativa e o impacto social (incluindo a música e a poesia), julgando as suas obras pelos seus resultados, minimizando o valor estético de cada uma delas, o legado socrático-platônico gera a “Razão Tirânica” (fase do “Lógos”, “Era da Consciência Filosófica”), em detrimento de “A Bela Imediatez”, personificada pela “tradição da tragédia” da fase mítica (”Era da Consciência Mitológica”), caracterizada pelo saber místico da unidade da vida e da morte, que constitui uma “chave” que abre o caminho essencial do mundo, segundo Nietzsche, que defende “a crítica de todos os valores estabelecidos (e a criação de novos), enriquecendo a filosofia com meios de expressão: o aforismo e o poema”. O Todo Essencial é, pois, fruto da inter-relação que envolve a “Razão Tirânica” e “A Bela Imediatez”: “Moral Apolínea” versus “Paixão Dionisíaca”. Autoconhecimento – eis a proposta do escritor Mariano da Rosa (poeta, investigador e ensaísta). "O Todo Essencial" reúne em seu volume 40 textos (poemas e sonetos) divididos em quatro partes - "Diagnose Lírica"; "Fragmentalidade, Fragmentalismo, Fragmentação"; "O Agora-Perfeito do Futuro"; e "Identidade". A primeira parte analisa o sintomatismo emocional que evidencia a existência daquilo que, de acordo com o autor, viabiliza a autogestação do ser - o Amor. A segunda parte discute a relação do ser com os principais referenciais da sua existência - a Vida, o Sonho, a Paz, o Próximo, a Memória, o Tempo, a Morte. A terceira parte objetiva despertar a Consciência Sociopolítica, explorando questões como a Liberdade, a Igualdade e a Justiça, e mostrando a Utopia Socialista, que tem esses pilares como fundamento. A quarta parte trata da espiritualidade inerente à Natureza Humana - não como uma febre religiosa (um credo institucional), mas como um fenômeno metafísico que determina mesmo o modus essendi e o destino.
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