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Abraão, “Pai da Fé” e “Amigo de Deus”, como protótipo de um novo modo de existência em Mircea Eliade e a fé como relação absoluta com o absoluto em Kierkegaard
Mariano da Rosa, Luiz Carlos.
Revista Litterarius (Faculdade Palotina), ISSN 2237-6291 (Santa Maria - RS), vol. 17, núm. 1, 2018, pp. 1-25.
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/prnO/Bas
Resumen
Baseado na ordem de Deus para sacrificar o seu filho, Isaque, Abraão instaura uma nova experiência existencial na medida em que, segundo o referencial teórico de Mircea Eliade, através do ato de fé produz a superação da condição mítico-religiosa, que encerra um movimento que reatualiza a história sagrada e alcança o real e o significativo por intermédio dos gestos arquetípicos e práticas mágico-religiosas do homo religiosus. Dessa forma, o artigo assinala que o ato de fé de Abraão converge para uma relação absoluta com o Absoluto, conforme a leitura teológico-filosófica de Kierkegaard, em um exercício que se sobrepõe à instância do geral e consiste no paradoxo entre a paixão infinita da interioridade e a incerteza objetiva, perfazendo um movimento que envolve o recurso ao infinito e implica o regresso ao finito e a sua conquista e encerra uma tensão inaplacável entre existência e transcendência que acena com a necessidade da intervenção do Eterno no temporal por intermédio da manifestação do Deus-Homem Jesus Cristo na medida em que é este acontecimento que, de acordo com a perspectiva teológico-bíblica católico-protestante, possibilita a realização de um novo ser e de um novo modo de existência.
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