Este artigo objetiva usar o jogo de origem africana denominado Mancala Awelé visando o diálogo com os saberes matemáticos numa turma do 5o ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Antônio Duarte de Almeida/SP, para a promoção de uma aprendizagem interdisciplinar, baseada na alteridade e no respeito pelas diferenças. Além disso, tenciona-se mobilizar habilidades matemáticas necessárias para a formação dos alunos e alunas. Para tal, servimo-nos do paradigma qualitativo. Uma das autoras, enquanto professora da instituição, fez parte do ambiente dos(as) discentes estudados, observando a interação, desenvolvimento e estratégias por meio da forma como tomavam as decisões e o olhar que depositavam no jogo, mudando os pontos de vista com relação à cultura. Durante a interação, foi possível contemplar as principais habilidades matemáticas de cada estudante participante do jogo.