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DESEMPENHO DE FORRAGEIRAS SOB DIFERENTES MANEJOS DE ADUBAÇÃO
Ruan de Souza Bastos Siqueira, Gregory Almeida Barbosa, André Rozetti Cristóvão y Clayton Luís Baravelli de Oliveira.
XIII Jornada de Produção Científica e Tecnológica, XVI Ciclo de Palestras Tecnológicas, I Semana da Pedagogia e X Semana da Biologia. Instituto Federal de São Paulo - Câmpus São Roque, São Roque, 2025.
  ARK: https://n2t.net/ark:/13683/paWp/HUp
Resumen
O trabalho aborda a importância das pastagens no Brasil, que ocupam cerca de 170 milhões de hectares e sustentam o maior rebanho bovino comercial do mundo, destacando o papel central das forrageiras, especialmente as cultivares de Brachiaria brizantha (Marandu e Piatã) e o milheto (Pennisetum glaucum), na produção animal e na sustentabilidade dos sistemas de pecuária. O estudo teve como objetivo avaliar o desempenho dessas três espécies sob diferentes manejos de adubação – química, orgânica e ausência de adubação – com foco na absorção de macronutrientes. O experimento foi conduzido entre janeiro e setembro de 2024 em casa de vegetação no IFSP – Campus São Roque, utilizando delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições e tratamentos que incluíram adubação completa, omissão de N, P ou K, ausência de adubação e uso de composto orgânico. Após a semeadura, as amostras foliares foram analisadas na Unesp de Dracena para determinação dos teores de N, P, K, Ca, Mg e S. Os resultados preliminares mostraram que a omissão de nitrogênio e fósforo foi a que mais impactou negativamente os teores foliares, reduzindo significativamente a disponibilidade desses nutrientes em todas as espécies; o potássio também apresentou decréscimos expressivos quando omitido, sobretudo em Milheto e Marandu. De modo comparativo, o capim Marandu destacou-se com maiores teores médios de N e K, sugerindo maior eficiência de absorção, enquanto o Milheto se mostrou mais sensível à ausência de fósforo, evidenciando a dependência desse nutriente para seu desenvolvimento. A cultivar Piatã apresentou valores intermediários, com relativa estabilidade em alguns nutrientes como Mg e S. Esses resultados reforçam a relevância da adubação equilibrada para manutenção da produtividade e da qualidade nutricional das forrageiras, além de indicarem que a adubação orgânica pode ser uma alternativa sustentável para reduzir impactos ambientais associados ao uso de fertilizantes químicos. Considera-se, portanto, que a continuidade da pesquisa permitirá aprofundar a comparação entre diferentes manejos de fertilidade, contribuindo para o desenvolvimento de práticas mais sustentáveis na pecuária de corte e leite, conciliando produtividade, conservação do solo e mitigação das mudanças climáticas.
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