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Humanidades Digitales: Miradas desde el sur. Quinto Congreso de la AAHD.
															Asociación Argentina de Humanidades Digitales.
															17 y 18 de noviembre de 2022.
										General Roca-Füskü Menuko, Provincia de Río Negro, Argentina.
Humanidades Digitales: Miradas desde el sur. Quinto Congreso de la AAHD Asociación Argentina de Humanidades Digitales 17 y 18 de noviembre de 2022 General Roca-Füskü Menuko, Provincia de Río Negro, Argentina.
Agenda
Viernes 18 de noviembre de 2022
Panel 11
Horario: 15:00hs a 16:30hs.

Edición digital y Filología

Modera: Gimena del Rio Riande

Coordinador(es): de Freitas Cardenete, Beatriz (USP) ; Martins do Monte, Vanessa (USP) y Paixão de Sousa, Maria Clara (USP) .
Horario: 15:00hs.
Duración: 1:30hs.

Descripción: A comunicação tem como objetivo apresentar o processo de edição digital dos manuscritos estudados na pesquisa de mestrado intitulada “Punho de mulher: um trabalho filológico a partir das cartas de mulheres na América Portuguesa (1737-1821)”, que estuda um conjunto de cartas escritas por mulheres durante os anos finais da colonização portuguesa no Brasil. Um dos objetivos principais da pesquisa é a criação de uma edição filológica virtual, que segundo Monte e Paixão de Sousa (2017, p. 245) é o termo usado para se “referir ao objeto criado a partir de um trabalho que inclui a produção da réplica imagética do documento físico, a edição filológica digital, e as múltiplas possibilidades de representação final ou publicação digital”. Para realizar a edição dos documentos do corpus, primeiramente foi realizada a leitura inicial da versão digitalizada dos manuscritos do corpus, em seguida, foram elaboradas as transcrições conservadoras das epístolas em formato txt, que foram copiadas para o software eDictor (PAIXÃO DE SOUSA; KEPLER; FARIA, 2013) com o objetivo de criar edições em xml que serão disponibilizadas ao final da pesquisa para livre acesso na internet. Com a abordagem digital dessa documentação a partir de tal ferramenta, que permite a criação de camadas de edição em que se sobreponham as edições diplomática, semidiplomática e modernizada, visa-se contemplar dois públicos-alvo distintos (CASTRO; RAMOS, 1986): por um lado, um público formado por leitores especializados (filólogos, linguistas, historiadores, sociólogos, etc) e, por outro, um público de leitores não especializados. Para isso foram criadas as seguintes etiquetas de edição, baseadas nas diretrizes de edição eletrônica do Corpus Histórico do Português Tycho Brahe (PAIXÃO DE SOUSA, 2007): junção, segmentação, sobrescrito, ilegível, rasgado, papirófago, borrado, rasurado, conjectura, expansão, grafemática e modernização. Ainda que as cartas sejam consideradas “documento[s] não-diplomático[s]” (BELLOTTO, 2002, p. 266), os elementos do texto também estão sendo anotados diplomaticamente, no nível da sentença e do parágrafo, como forma de marcar as constantes formais de tal tipologia textual. Tal análise parte da premissa de que, ainda que os manuscritos estudados não estejam inseridos na esfera administrativa ou jurídica, eles possuem padrões de construção da escrita que nos permite examiná-las a partir da diplomática. Nas missivas do corpus, percebemos uma estrutura similar à descrita por Monte (2015), porém vemos limites bem menos delineados do que os encontrados pela autora, o que nos coloca frente a diversos desafios e abre espaço para traçar possíveis caminhos de investigação. Levando em consideração as estruturas específicas das missivas analisadas, as etiquetas adotadas foram as seguintes: direção, saudação, valedictio, despedida, datações, fecho, assinatura, P.S. e envelope. Com o estabelecimento de uma edição das epístolas a partir da filologia virtual é possível manter a fidedignidade da edição filológica em relação ao manuscrito original, uma vez que quem edita deixa registros no código xml de todas as etapas de estabelecimento do texto.

Coordinador(es): Motta, Elisa Hardt Leitão Motta (USP) .
Horario: 16:30hs.
Duración: 1:30hs.

Descripción: A comunicação apresentará o trabalho de edição digital e análise filológica elaborado atualmente no âmbito da pesquisa de Mestrado intitulada '“Aquela serpente infernal encarnada em mulher”: edição e estudo filológico de manuscritos de mulheres e sobre mulheres na Capitania de São Paulo' do Programa de Pós-Graduação em Filologia e Língua Portuguesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP). Esta pesquisa encontra-se inserida no cerne do campo das Humanidades Digitais ao combinar ferramentas digitais e computacionais com o conhecimento de disciplinas da Filologia – como a Paleografia e a Diplomática – no estudo e edição de um corpus composto por documentos inéditos escritos ou movidos por mulheres na Capitania de São Paulo entre o século XVIII e início do XIX. As edições digitais, elaboradas a partir de normas filológicas conservadoras e modernizadas, estão sendo realizadas com auxílio do programa eDictor (Paixão de Sousa; Kepler; Faria, 2013), um editor de textos especialmente dedicado ao trabalho filológico e à anotação linguística que permite a coexistência de camadas de edição com diferentes graus de mediação, de modo que a modernização de certas grafias não interfere na preservação da camada mais conservadora de edição. Pretendemos disponibilizar as edições resultantes deste trabalho de forma online para que pesquisadores de áreas como a História e a Linguística tenham acesso a estas fontes documentais essenciais para o estudo da história das mulheres e da história da língua portuguesa. Deste modo, propõe-se apresentar esta pesquisa que vem incorporando recursos digitais ao labor filológico, em consonância com as práticas próprias das Humanidades Digitais.

Coordinador(es): Paixão de Sousa, Maria Clara (USP) ; Martins do Monte, Vanessa (USP) ; Tuy Batista, Priscila (USP) ; Leal, Igor (UNICAMP) ; de Freitas Cardenete, Beatriz (USP) ; Sturzeneker, Mariana Lourenço (USP) y Motta, Elisa Hardt Leitão (USP) .
Horario: 18:00hs.
Duración: 1:30hs.

Descripción: A comunicação apresentará o processo de desenvolvimento do Catálogo M.A.P. 2.0, que constitui o objeto central do Projeto “M.A.P. (Mulheres na América Portuguesa): Mapeamento de escritos de mulheres e sobre mulheres no espaço atlântico português a partir de métodos das Humanidades Digitais” (http://map.prp.usp.br), filiado ao Grupo de Pesquisas Humanidades Digitais (http://humanidadesdigitais.org). Desde 2017, o M.A.P. está reunindo um conjunto de fontes documentais imensamente importantes para os estudos filológicos e para os estudos da história das mulheres no Brasil, na forma de documentos escritos por mulheres, ou que relatam suas falas, entre 1500 e 1822, no espaço atlântico português. O Catálogo atual (versão 1.0) inclui 118 entradas, cada uma correspondente a uma mulher autora ou com a fala relatada em documentos de diferentes arquivos brasileiros e portugueses. As informações catalogadas são sistematizadas a partir de um trabalho minucioso de recolha documental, decifração paleográfica e ordenação informática, e cada entrada apresenta 39 categorias descritivas, pertinentes a informações arquivísticas, filológicas, temáticas e textuais. A versão 1.0 foi construída em XML com três opções de visualização: lista de nomes, tabela de dados e lista simples; além disso, também trabalhamos no georreferenciamento do catálogo que, atualmente, está sendo desenvolvido em KML. A nova versão 2.0 — em processo de desenvolvimento na linguagem de programação Python, utilizando o framework Django, e cujo lançamento está previsto para novembro de 2022 — é uma plataforma on-line que tem como objetivos facilitar a catalogação (inserção de novas entradas) e criar um banco de dados, que possibilitará o estabelecimento de relações entre as informações, além de permitir diferentes tipos de processamentos sobre os dados. Por ser este um trabalho realizado na interface entre a filologia e a computação, no campo das humanidades digitais, desafios distintos se apresentaram e ainda se apresentam, desde a concepção do catálogo 1.0 até o desenvolvimento do catálogo 2.0. Por esse motivo, nosso trabalho vem sendo realizado em duas frentes de atuação: na frente computacional e na frente de filologia. Para a migração do catálogo, por exemplo, foi necessário desmembrar categorias já existentes e criar categorias novas, a partir do diálogo entre as duas áreas, uma vez que, ainda que se trate das mesmas informações coletadas, a manipulação dos dados pelas diferentes perspectivas de trabalho (filológica e computacional), é distinta, sendo necessárias adaptações para atender a ambas. Nesse processo, as frentes de filologia e computacional conduzem suas atividades de forma simultânea, em uma relação dialética e orgânica. A construção do Catálogo, assim, atende às duas premissas fundantes da metodologia seguida no Projeto: primeiro, importa-nos a literalidade da expressão e do relato da expressão, sendo esta uma investigação originária do campo da filologia e da linguística histórica; segundo, do ponto de vista computacional, partimos do compromisso com as tecnologias transferíveis e o acesso aberto, sendo nosso objetivo a difusão e democratização da informação encerrada na documentação.

Coordinador(es): Ryckeboer, María Agustina (USal) y del Rio Riande, Gimena (CONICET) .
Horario: 19:30hs.
Duración: 1:30hs.

Descripción: La presentación busca relatar los avances en el proceso de elaboración de un proyecto de edición digital del Martín Fierro, desarrollado en el marco de una colaboración con el HD Lab, el laboratorio de humanidades digitales de CONICET, dirigido por la Dra. Gimena del Rio.
A pesar de ser uno de los poemas icónicos de la literatura argentina, llama la atención la dificultad de encontrar buenas digitalizaciones del texto de José Hernández. Asimismo, más allá de la edición en formato ebook o pdf. Tampoco existen ediciones digitales del mismo, más allá de la versión en html ofrecida por la Biblioteca Cervantes, siendo destacablemente deshonrosa la desaparición de la edición digital interactiva que hasta hace unos años se ofrecía desde la Biblioteca Trapalanda de la Biblioteca Nacional Argentina.
Nos interesa pensar una edición digital enriquecida del Martin Fierro, donde se destaque la estructura métrica y rimática y el léxico del texto de Hernández. Se comentarán los pasos seguidos en el trabajo con el lenguaje de marcado XML-TEI para dar cuenta de las particularidades versales y declamatorias de este texto pensado para ser recitado, en especial el trabajo con el módulo verso, y la construcción de un sitio web estático con tecnologías del Minimal Computing que garantizan la propiedad y preservación a largo plazo de los objetos digitales desarrollados. Asimismo, se comentará el vocabulario controlado que estamos construyendo para que quienes se acerquen al MiniFierro puedan comprender el léxico relacionado al ámbito gauchesco.

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