A questão do envelhecimento da população mundial tem sido tema de debates nas diversas áreas de políticas públicas. A velhice transcende as questões biológicas ou epidemiológicas, possui uma dimensão social e histórica. Os relatórios da OMS têm apontado para a defasagem ou inadequação das ações voltadas para essa faixa etária. Para estimular o engajamento dos governos, criou um programa - Cidade Amiga do Idoso – baseado em uma pesquisa mundial com idosos que abrangeu 35 cidades de todos os continentes. A população atendimentos e políticas voltadas para ela. A partir daí, o governo brasileiro, através do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos/Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa assume a partir de janeiro de 2021 um pacto pelo envelhecimento, o Pacto Nacional de Implementação dos Direitos da Pessoa Idosa- PNDPI. Através desse pacto busca reativar fundos e conselhos da pessoa idosa, cria o programa Bem Viver e a organização da Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa (EBAPI). O EBAPI encontra-se em fase de estudos, mas como a estratégia é anterior ao pacto, é possível avaliar como foi a adesão dos municípios entre 2018 e 2020, que ficou a cargo da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Social. Até o ano de 2020, 960 municípios brasileiros haviam aderido. Esse fato é bastante importante porque demonstra que os entes federativos tem dado maior importância a questão do envelhecimento e que a invisibilidade das necessidades de velhos e velhas brasileiras tem diminuído. Palavras-chave: velhice; políticas públicas; EBAPI